terça-feira, 19 de julho de 2016

Quiz- Elementos químicos I (8º e 9º ano)

Fala galerinha, vamos jogar? 

Depois da aula de "Reações Químicas" agora é a hora de colocar em prática, todos seus conhecimentos adquiridos até aqui!

É só clicar no Link: https://rachacuca.com.br/quiz/111615/elementos-quimicos-i/    e começar a jogar. Não esqueçam de comentar o que vocês acharam da nossa aula de hoje.

Abraços e até a nossa próxima aula!

Reações Químicas (8º e 9º ano)

Reações químicas

As combinações entre as substâncias são fenômenos químicos. Esses fenômenos são chamados de reações ou transformações químicas.
Em toda reação química ocorre uma nova arrumação dos átomos. A ligação química entre as partículas das substâncias que reagem se desfaz para formar outras.

Para saber se houve uma reação química, precisamos comparar as propriedades das substâncias presentes no sistema, nos estados inicial e final.

As plantas necessitam de luz para sobreviver. Através do processo de fotossíntese, combinam substâncias extraídas do solo, transformando-as em alimento. Esse é um exemplo de reação química em que as substâncias químicas se juntam e se transformam em novas substâncias, em geral com propriedades completamente diferentes das originais. No caso da fotossíntese, o gás carbônico absorvido pela planta reage com a água, produzindo glicose (açúcar) e oxigênio.

O homem, por sua vez, alimenta-se de plantas e de animais, que se transformam em outras substâncias, através da digestão, e se distribuem pelo seu corpo. Nesse caso também acontece uma grande quantidade de reações químicas.

Uma grade de ferro sem a proteção da pintura, enferruja em pouco tempo. O ferro reage com o oxigênio do ar e da água da chuva, transformando-se em óxido de ferro, mais conhecido como ferrugem. Trata-se de outro exemplo de reação química.

A ocorrência de uma reação química nem sempre é fácil de perceber. Algumas só podem ser percebidas em laboratórios equipados para separar componentes das misturas obtidas e determinar suas propriedades.

Há contudo, algumas evidências que estão, de modo geral, associadas à ocorrência de reações químicas e que são, portanto, pistas que podem indicar sua ocorrência. Entre elas estão:

Liberação de calor: Ocorrem nas combustões.

Mudança de cor: Quando um alvejante é derrubado, por descuido, numa roupa colorida.

Mudança de odor: Quando frutas, carnes e outros alimentos estragam.

Liberação de gás: Ao jogar um comprimido efervescente em água.

Existem outros exemplos de reações químicas no cotidiano. A formação da ferrugem num pedaço de palha de aço, o apodrecimento dos alimentos, a produção de húmus no solo, a queima de gás num fogão e de gasolina, álcool ou óleo diesel no motor de um veículo.



Equações químicas


As reações químicas podem acontecer na natureza, em laboratórios, no forno da nossa casa, etc. E o fenômeno que acontece com a matéria numa reação química pode ser representado, isto é, escrito no papel.

Essa representação gráfica chama-se equação química.

Uma equação é composta dos seguintes elementos:

seta representa a transformação química.

Os reagentes são as substâncias que interagem.
Os reagentes e agentes externos são escritos à esquerda da seta.

Os produtos são escritos à direita da seta.
Os números indicam a quantidade das substâncias.
Os sinais gráficos indicam os fenômenos que ocorrem entre as substâncias.

Vejamos como escrever corretamente uma equação química:

Escrevem-se as fórmulas das substâncias reagentes, unindo-as pelo sinal de adição.
H2SO4   +   CuO

Acrescenta-se uma seta que indica o sentido da reação.
H2SO4   +   CuO   →

Depois, escreve-se a fórmula do produto resultante. Se houver mais de um produto, unem-se as fórmulas das substâncias dos produtos resultantes por meio do sinal de adição.
       Reagentes                         produtos
H2SO4   +   CuO   →   CuSO4   +   H2O

H2SO(ácido sulfúrico), CuO (óxido de cobre), CuSO4(sulfato de cobre), H2O (água).


Os sinais nas equações químicas

Nas equações químicas costumam aparecer alguns sinais. Cada um desses sinais indica algum fenômeno químico. Vejamos alguns:

O sinal ↓ posto ao lado de uma substância indica que ela se precipita, isto é, se deposita no fundo do recipiente onde a reação se passa. A substância se precipita porque é insolúvel.

O sinal ∆ (letra grega: delta) colocado sobre a seta da equação química indica que os reagentes foram aquecidos.

Setas opostas indica que a reação é reversível, podendo ocorrer nos dois sentidos: o produto pode reagir e voltar a ser o reagente primitivo.     

BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS
Em uma reação química, a estrutura dos átomos, enquanto elementos químicos ficam inalterados. Os átomos de um elemento não se transformam em átomos de outro elemento. Também não há perda ou criação de átomos novos (Lei de Lavoisier).
O número de átomos dos reagentes deve ser igual ao número de átomos dos produtos. Quando isso acontece, dizemos que a equação química está balanceada.
Exemplo de equação balanceada:  C +  O2    →    CO2
Exemplo de equação química não balanceada:  H2   +  O2    →    H2O
Observe que na 1ª equação há um carbono e no reagente e um carbono no produto. Também há dois oxigênios no reagente e dois no produto. A equação está corretamente balanceada.
Na 2ª equação, há dois hidrogênios no reagente e dois hidrogênios no produto, porém há dois oxigênios no reagente e apenas um no produto. Então, deve-se balancear esta equação. Há alguns métodos para balancear uma equação química. O mais fácil e simples é o Método das Tentativas.
Para balancear a 2ª equação, podemos colocar o número 2 na frente do H2 e o número 2 na frente da H2O, assim:
2 H2   +  O2    →   2 H2O
O número de átomos, por exemplo, deve ser mantido sempre. Para esse número damos o nome de índice. O número que poderá ser colocado na frente do átomo é o coeficiente, no caso, também 2. 
Então temos agora 4 H no reagente e 4 H no produto. Também 2 O no reagente e 2 O no produto. A reação agora está balanceada. Quando o coeficiente for 1, ele não precisa ser escrito. 

Método das Tentativas / Acerto de Coeficientes
Para fazer o acerto dos coeficientes das reações químicas, utilizamos o método das tentativas, que consiste apenas em contar o número de átomos dos reagentes e dos produtos.
Para facilitar, podemos começar acertando os metais. Em seguida os não-metais, depois oxigênio e por último o hidrogênio.
Nesta ordem:
1º) Metais
2º) Não-Metais
3º) Oxigênio
4º) Hidrogênio

VELOCIDADE DAS REAÇÕES
As reações químicas não ocorrem com a mesma velocidade: umas são mais rápidas, outras são bem lentas. A reação entre bicarbonato de sódio, por exemplo, e vinagre, é rápida. Basta os reagentes entrarem em contato para que ela ocorra. Já a reação que ocorre entre ferro, oxigênio e água, formando a ferrugem, é lenta.
Alguns fatores podem alterar a velocidade das reações químicas.
Numa reação entre um comprimido efervescente e água podemos acelerar a velocidade desta reação. Basta dividir o comprimido em pedaços iguais. Então quanto mais triturado, mais dividido, mais rápida é a reação. Este fator é a superfície de contato, que aumenta e faz com que a reação seja mais rápida.
O mesmo acontece quanto à temperatura. Se colocarmos o comprimido efervescente em água fria e outro em água quente, observaremos que com a água quente a reação ocorre mais rápida. Então, o aumento da temperatura faz com que a velocidade da reação química aumente.

TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS
As reações químicas são classificadas em quatro tipos:
- síntese ou adição
- análise ou decomposição
- simples troca ou deslocamento
- dupla troca
SÍNTESE OU ADIÇÃO – é a reação onde duas ou mais substâncias reagem para se transformar em uma. Exemplos:
C  +  O2  →    CO2
Cao  + H2O  →   Ca(OH)2

ANÁLISE OU DECOMPOSIÇÃO – é a reação onde uma substância se divide em duas ou mais substâncias de estrutura mais simples.
Exemplos:
2AgBr  →    2Ag  + Br2
2Cu(NO3)2   →    2CuO  +  4NO2  +  O2 

SIMPLES TROCA OU DESLOCAMENTO – é a reação onde uma substância simples troca de lugar com um elemento de uma substância composta, se transformando em uma nova substância simples.
Exemplos:
Zn   +  H2SO4     →   ZnSO4  +   H2
Fe   +  CuSO4   →   FeSO4    +  Cu

- DUPLA TROCA – é a reação onde duas substâncias compostas reagem e trocam seus elementos, se transformando em duas substâncias também compostas.
Exemplos:
HCl  +   NaOH   →  NaCl  +    H2O     
FeS  +   2HCl     →  FeCl2  +  H2S
 
Publicado em: 19/07/2016


Fontes: BARROS & PAULINO. Física e Química. São Paulo: Editora Ática, 2001.
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: Aprendendo com o cotidiano. São Paulo: Editora Moderna, 2009.
César & Sezar & Bedaque. Ciências: Entendendo a natureza – A matéria e a energia. São Paulo: Editora Saraiva, 2001.
 
Reações químicas, Ciências e saúde. Disponível em: <https://9ano-ciencias.blogspot.com.br/2013/03/reacoes-quimicas.html?showComment=1468979123466#c2027196236991470133>. Acessado em: 19/07/2016.
Reações químicas, Só Química. Disponível em: <http://www.soq.com.br/conteudos/ef/reacoesquimicas/p2.php> Acessado em: 19/07/2016. 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Aula- Bactéria (7º ano)

As bactérias são os menores seres vivos conhecidos. A maioria é inofensiva e fundamental, pois atuam no ciclo de substâncias como carbono, nitrogênio e oxigênio.
As bactérias são unicelulares e procariontes, a maioria possui parede celular que auxilia na sua proteção, o material genético (DNA) encontra-se misturado ao citoplasma e apresentam ribossomos responsáveis pela produção de proteínas. Algumas possuem flagelos que auxiliam na locomoção.
De acordo com sua morfologia podem ser classificadas em:
  • Cocos – apresentam formato esférico, podem formar pares, cachos ou cadeias;
  • Bacilos – apresentam formato de bastonetes;
  • Espiraladas – apresentam formato alongado e em espiral.


Morfologia das Bactérias 


Pode ser encontrada no solo, ar, água e vivendo em associação com outros seres vivos, são essenciais para a existência e manutenção dos seres vivos.
As bactérias podem ser autótrofas (algumas realizam fotossíntese) ou heterótrofas, podem ser aeróbias (utilizam o oxigênio) ou anaeróbias (não utilizam oxigênio), a reprodução ocorre assexuadamente por fissão ou divisão binária.
Apesar de serem extremamente benéficas para o meio ambiente, algumas podem causar doenças ao ser humano como a cólera, a hanseníase e a meningite meningocócica.


As cianobactérias são unicelulares e procariontes, são encontradas em rios, lagos, oceanos e solos úmidos, aeróbia e realizam fotossíntese, possuem membranas internas que armazenam clorofila, algumas são capazes de absorver nitrogênio que utilizam em seu metabolismo, podem estar isoladas ou agrupadas, são as principais responsáveis pela liberação e manutenção do gás oxigênio na atmosfera.




quinta-feira, 14 de julho de 2016

Jogo- Sistema Digestório

Fala galera, aposto que é a primeira vez de vocês por aqui né

Sejam muito bem-vindos! A casa é nossa ou melhor O Blog é NOSSO! :) :)

Se liga nessa ideia galera! Aprender sobre o Sistema Digestório nunca foi tão fácil.
Depois de ler o material "Aula Sistema Digestório" acesse o link abaixo e participe do jogo-sistema digestório.

Acesse aqui: http://estudejogando.com.br/?disciplina=biologia&materia=sistema_digestorio


  • O jogo mostra uma animação do que acontece com o alimento na boca explicando a ação da Enzima ptialina e todo percurso que o alimento faz até chegar no estomago e depois no intestino grosso para ser eliminado.
Se você gostou da ideia compartilha meu Blog com seus amigos e deixa seu comentário!

Aula: Sistema Digestório

Sistema digestório


O alimento que ingerimos permite que nosso organismo desempenhe duas atividades básicas:
Obter energia: permitindo correr, nadar, pensar e fazer atividades, nos mantendo vivos.
Fabricar mais matéria viva: para crescer, substituir células mortas e tecidos desgastados.
Para extrair dos alimentos esse material combustível e construtor, os seres humanos possuem um conjunto de estruturas que trabalham juntas formando o sistema digestório ou aparelho digestivo.
De uma maneira muito simplificada, podemos dizer que o sistema digestório é um longo tubo oco, com duas aberturas nas extremidades: a boca e o ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrointestinal. O alimento entra através da boca, caminha ao longo deste tubo digestivo e os restos que não foram absorvidos e não são utilizados pelo nosso organismo, como a celulose, saem pelo ânus, sob a forma de fezes.
Ao longo deste percurso o alimento é preparado de maneira a ser absorvido pelo sangue e distribuído às células. Para que isso ocorra, os nutrientes devem ser quebrados em partes pequenas permitindo que passe através das membranas das células, sofrendo modificações físicas e químicas ao longo deste processo.
Esticado, o tubo digestivo humano de um adulto vivo tem aproximadamente 7 metros de comprimento. Em algumas regiões o tubo é estreito, em outras, se alarga bastante.
Ao ser digerido o alimento se desloca pelo tubo passando pelas seguintes estruturas ocas na sequência: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam na quebra física do alimento em partes menores e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que auxiliam na decomposição química do alimento quando liberados.


Boca
A boca é a entrada para o tubo digestivo. Além da língua e dos dentes, contém glândulas produtoras de saliva. O alimento é triturado pela mastigação e fica misturado nessa saliva permitindo a formação de um bolo alimentar controlável.
Na saliva existem enzimas digestivas que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido, um polissacarídeo em moléculas de maltose, um dissacarídeo. Ela também diminui a acidez bucal, prevenindo a cárie.
A língua é o principal órgão que gera o sentido do gosto, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Após a mastigação, o bolo alimentar é deglutido (engolido) e passa pela faringe em direção ao esôfago. O processo de deglutição é de natureza involuntária: a respiração é inibida, a laringe é elevada e a glote se fecha. O bolo alimentar força para baixo a epiglote que cobre a glote.
Muitos grupos sociais primitivos e indígenas, por não terem hábitos perniciosos, como o fumo, consumo excessivos de álcool e açúcar têm uma saliva de melhor qualidade e menor acidez, por isso menos cáries e problemas gastrointestinais.

Esôfago


O alimento passa pelo esôfago, em direção ao estômago empurrado por movimentos automáticos do tubo digestivo, chamados movimentos peristálticos.
O esôfago não produz sucos digestivos, apenas faz esta condução do alimento até o estômago.

Estômago


O estômago recebe o bolo alimentar do esôfago através de uma válvula que é o seu orifício de entrada, chamado de óstio cárdico, orifício esofágico inferior ou cárdio. Tem este nome por estar próximo ao coração. Para manter o bolo alimentar preso em seu interior impedindo que passe diretamente para o intestino delgado, o estômago também é dotado de uma válvula muscular que o fecha por baixo, controlando a saída, um esfíncter chamado piloro.
No estômago uma pequena quantidade de água é absorvida junto com algumas substâncias dissolvidas e nele é produzido o suco gástrico, rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina, que fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata algumas bactérias.
O bolo alimentar fica no estômago durante aproximadamente três horas e segue para o intestino delgado. O bolo alimentar, nesta etapa, recebe o nome de quimo.

Intestino delgado

No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Tem a sua porta de entrada no piloro e se liga ao intestino grosso através da válvula ileocecal, evitando o refluxo.
Sua estrutura é especialmente adaptada para realizar os principais eventos de digestão e absorção. Sua extensão fornece grande área de superfície, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. Ele é dividido em três partes: duodeno (com cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). O jejuno e o íleo são móveis, ao contrário do duodeno.


O processo se inicia pelo duodeno, a parte superior. O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, neutraliza a acidez do quimo e faz a digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras. A secreção biliar ou bile, de cor verde amarelada, produzida pelo fígado e armazenado na vesícula biliar, atua na quebra de gorduras fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas para que as lípases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente. A bile é liberada no duto colédoco. Estes dois sucos produzidos pelo pâncreas e pelo fígado entram no duodeno através de um duto comum chamado ampola hepatopancreática também chamada de ampola de Vater. O ducto pancreático se une ao duto colédoco (fígado e vesícula biliar).



O intestino secreta pela mucosa o suco entérico ou suco intestinal, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro, dando sequência à hidrólise das proteínas que se transformam em aminoácidos, a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos.
A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas permitem que as moléculas se reduzam a nutrientes, são absorvidos pelo sangue e passam para o fígado para serem distribuídos a todo organismo. Os produtos da digestão de gorduras não passam pelo fígado, sendo jogados diretamente na corrente sanguínea.
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que sofre ações da bile, enzimas e outras secreções se transformado em quilo.

Intestino grosso

Após passar pelo esfíncter ileocecal o quilo entra no intestino grosso, o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto das secreções digestivas. Ele é dividido em ceco, apêndice, cólon e reto. Neste órgão o quilo vai se transformando em fezes que são evacuadas do organismo no ato chamado de defecar.
O apêndice é um tubo vermiforme, localizado na primeira porção do intestino grosso ou cólon. Não se sabe ao certo qual função exerce. Estudos recentes revelam que sua função parece estar relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo.
A presença de bactérias na flora intestinal auxilia na digestão e produção de algumas vitaminas, como as K e B12.
Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, gerando lubrificação, facilitando seu trânsito e saída pelo ânus a fim de que seja eliminada pelas fezes. Ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório.
As fezes entram na região de transição entre o tronco e os membros inferiores, chamada de pélvis. O intestino grosso faz uma forma de S chegando ao reto, essa região é chamada de cólon sigmóide, abaixo da qual se inicia o reto. O reto acaba no canal anal que apresenta cerca de 2 cm de extensão estando contido dentro do ânus.  Nele existem dois esfíncteres com grande importância no controle da defecação: o esfíncter interno e o esfíncter externo. O esfíncter interno formado por três músculos circulares e inervado pelos nervos pélvicos, não estando sob controle voluntário. Além do controle da defecação, uma de suas funções específicas é a de contenção dos gases. Este esfíncter, entretanto, não é muito potente. O esfíncter externo é formado por músculo estriado e inervado, podendo estar sob controle voluntário, exceto nos primeiros anos de vida.


As bactérias que habitam o intestino

Dentro do intestino delgado e grosso dos humanos com mais de uma semana de vida, habitam bactérias intestinais. São organismos unicelulares que auxiliam no metabolismo, tendo a capacidade de influir na saúde e bem estar do corpo. Os dois grupos mais importantes da flora são os Lactobacillus encontrados principalmente no intestino delgado e as Bífidobactérias, que habitam primariamente o intestino grosso, no cólon. Elas ajudam a aumentar a resistência do organismo ajudando no controle do colesterol, reduzindo a incidência de alergias e prevenindo o crescimento de algumas formas de tumor. A dieta tem um papel importante na predominância de uma bactéria sobre a outra no organismo. O desequilíbrio da flora pode ser prevenido com a ingestão de microorganismos vivos chamados de probióticos.
Antes da criança nascer, o tubo digestivo é estéril, livre de bactérias. Depois que o bebê nasce, esse tubo se contamina com as bactérias do ambiente que entram pelo nariz, pela boca. A criança começa a ser colonizada por bactérias que utilizam o oxigênio que está presente no interior do intestino. Quando esse oxigênio é consumido, o intestino passa a ser colonizado com bactérias anaeróbicas. A partir da primeira semana de vida a flora já é praticamente estável.

Sucos digestivos e suas características

Suco digestivo
Enzima
pH ótimo
Substrato
Produtos
Saliva
Ptialina
neutro
polissacarídeos
maltose
Suco gástrico
Pepsina
ácido
proteínas
oligopeptídeos
Suco pancreático
Quimiotripsina
Tripsina
Amilopepsina
Rnase
Dnase
Lipase
alcalino
proteínas
polissacarídeos
RNA
DNA
lipídeos
peptídeos
maltose
ribonucleotídeos
desoxirribonucleotídeos
glicerol e ácidos graxos
Suco intestinal ou entérico
Carboxipeptidase
Aminopeptidase
Dipeptidase
Maltase
Sacarase
Lactase
alcalino
oligopeptídeos
dipeptídeos
maltose
sacarose
lactose
aminoácidos
glicose
glicose e frutose
glicose e galactose




Publicado em: 14/07/2016

Referências

Sistema Digestório. Disponível em: <http://estudejogando.com.br/?disciplina=biologia&materia=sistema_digestorio>. Acessado em: 10/06/2016.

JÚNIOR, C. S.;SASSON, S.;SANCHES, P. S. B. Ciências. Entendendo a natureza. O homem no ambiente.  Editora Saraiva, 10ª Edição, 1996.
Intestino Delgado. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado. Acessado em: 13 agosto 2012;
O SISTEMA DIGESTÓRIO. Disponível em: http://www.afh.bio.br/digest/digest1.asp. Acessado em: 13 agosto 2012;
Doenças e Distúrbios do Sistema Digestório. Disponível em: http://www.webciencia.com/11_22doencas.htm. Acessado em: 13 agosto 2012;
Sistema Digestivo. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_digestivo. Acessado em: 13 agosto 2012;
Sistema Digestório.  Disponível em: http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm#boca. Acessado em: 13 agosto 2012;